diversos relatos vem sendo publicado por diversos moradores de todas cidades do abcdm paulista
Originárias da região sul-americana, com um corpo de 3,5 cm a 5 cm e pernas de até 17 cm com as pernas estendidas (fêmea). São altamente agressivas e peçonhentas, pois produzem um veneno cujo componente neurotóxico é tão potente que apenas 0,006 mg é suficiente para matar um rato. Frequentemente entram em habitações humanas à procura de alimento, parceiros sexuais ou mesmo abrigo, escondendo-se em roupas e sapatos. Quando incomodadas, picam furiosamente diversas vezes, e acidentes envolvendo essas espécies são registrados anualmente: são responsáveis por aproximadamente 50% dos casos de picadas por aracnídeos notificados no Brasil.
A peçonha da Phoneutria é composta por polipeptídeos, além de histamina e serotonina. Sua ação é neurotóxica e cardiotóxica.
A ação neurotóxica ocorre no SNC, mais precisamente nos canais de sódio, provocando despolarizações nas terminações nervosas, (sinapses) sensitivas e motoras, fibras musculares e no sistema nervoso autônomo, induzindo a liberação de neurotransmissores(principalmente a acetilcolina e catecolaminas.[1]). A ação cardiotóxica interfere na atividade contrátil do músculo estriado cardíaco, ativação do sistema de calicreína tissular, ativação de fibras sensoriais e esvaziamento gástrico. A picada da Phoneutria é relativamente letal para ratos. Fontes confiáveis afirmam que mais de 7.000 casos autênticos de picadas em humanos foram registrados, com apenas cerca de 10 mortes conhecidas, e apenas cerca de 2% dos casos foram graves o suficiente para precisar de utilização de antiveneno.
Além de causar dor intensa, o veneno da aranha pode também causar priapismo em humanos. Ereções resultantes da picada são incômodas, podem durar várias horas e causar impotência. O componente do veneno (Tx2-6) está sendo estudado para uso em tratamentos de disfunção erétil.
Apesar da alta toxicidade da peçonha da armadeira, a absoluta maioria dos casos registrados são considerados leves e de prognóstico benéfico. Nestes casos o tratamento é sintomático resumindo-se a analgésicos via oral e anestésico local xilocaína e, em caso de ânsia de vômito, um antiemético como Plasil (Metoclopramida). Nos moderados que apresentam sudorese acompanhada de leve taquicardia e hipertensão, o tratamento sintomático é acompanhado do específico com soro antiaracnídeo. Nos casos graves que apresentam grandes alterações na pressão arterial com taquicardia/bradicardia e sudorese profusa, uma dose maciça de soro antiaracnídeo juntamente com cuidados médicos intensivos tornam-se necessários.